Joe Biden aumenta recompensa pela captura de Nicolás Maduro

Joe Biden aumenta recompensa pela captura de Nicolás Maduro

                         EUA e Reino Unido ampliaram sanções contra Venezuela


Nicolás Maduro Foto: EFE/ Ronald Peña R.

Os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido ampliaram a pressão e aplicaram novas sanções contra a ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, nesta sexta-feira (10). A decisão ocorreu no mesmo dia em que o líder chavista assumiu seu terceiro mandato presidencial.

Enquanto os americanos incluíram oito lideranças do regime na sua lista de congelamento de ativos e proibição de viagens, os britânicos anunciaram sanções contra 15 funcionários de alto escalão do regime venezuelano, o qual chamou de “fraudulento”.

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O governo do presidente Joe Biden também aumentou a recompensa pela captura de Maduro e do homem forte do chavismo Diosdado Cabello, ambos acusados de narcotráfico. Entre os alvos do Departamento do Tesouro americano estão o presidente da petrolífera PDVSA, o ministro dos Transportes e o chefe da Conviasa, a companhia aérea estatal.

Segundo um funcionário do Departamento do Tesouro que pediu para não se identificar por não estar autorizado a discutir amplamente as medidas, a recompensa pela captura de Maduro e Cabello saiu de 15 milhões de dólares (R$ 91 milhões) para 25 milhões de dólares(R$ 152 milhões). O general Vladimir Padrino, ministro da Defesa, também está com a cabeça a prêmio pelo valor de 15 milhões de dólares.

Apesar disso, os EUA mantiveram as licenças para a exploração de petróleo por empresas americanas na Venezuela. Em 2024, as exportações de petróleo venezuelano cresceram 10,5%. A produção também aumentou e hoje está na ordem de 914 mil barris por dia, cerca de 50% a mais da mínima histórica de 2020, no auge das sanções. Os EUA são hoje o segundo principal comprador do petróleo venezuelano.

Ao mesmo tempo, a proteção migratória que concede residência e autorizações de trabalho aos venezuelanos nos Estados Unidos foi estendida por 18 meses.

Já o Ministério das Relações Exteriores britânico direcionou as punições contra funcionários de alto escalão do regime chavista. As informações são do Estadão.

– A reivindicação do poder por parte de Nicolás Maduro é fraudulenta. O resultado das eleições de julho não foi livre nem justo e seu regime não representa a vontade do povo venezuelano – afirmou o ministério em comunicado.

Pleno News


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