A vítima da execução sumária a tiros tinha 40 anos, era pedreiro e se chamava Cleiton D. S.
Os mandados de prisões temporárias, que podem ser convertidos em preventivas (sem prazo para soltura) foram emitidos ontem para os dois acusados: Silvano P. B., de 47 anos, e seu filho, Gabriel P. B., de 23 anos. Após a captura, a investigação deve revelar qual foi a participação de cada um no episódio violento.
Um parente da vítima disse a este site que, naquele dia, “o menino trabalhou o domingo todinho assentando porcelanato até horas antes de ser morto”. O motivo do crime, um negócio envolvendo carro e moto, havia sido feito quase dois meses antes do ataque fatal.
O familiar ouvido pela reportagem disse que a ação do matador, por causa do que ele considera “um motivo torpe”, incluiu tiros nas costas do construtor, que foi atingido também quando já estava caído. “Sempre trabalhando, nunca fez maldade a ninguém. Querido por muitas pessoas, já prestou serviço até para autoridades da cidade”, revelou entrevistado.
“Pura covardia, pois queriam garantia de 50 dias para um carro velho, que eles aceitaram no negócio depois que testaram o veículo. Os dois terão que pagar por isso na justiça”, finalizou o familiar do pedreiro, referindo-se aos dois assassinos, que estão foragidos deste o dia do homicídio.
Por Folha do Sul - 20
da redação FM