Mais de 250 toneladas de lixo são retiradas de residência em Porto Velho

Mais de 250 toneladas de lixo são retiradas de residência em Porto Velho

 


         

Cadeiras, armários, sacolas plásticas, garrafas pet e muitos outros objetos faziam parte do cenário

Porto Velho, Rondônia - A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), retirou 260 toneladas de lixo, o equivalente a 13 caçambas, de uma residência localizada na rua Dom Pedro II, na região central da capital.

A ação, que aconteceu na quarta-feira (5), foi realizada após denúncias de moradores da área que não aguentavam mais conviver com a situação de insalubridade na região. De acordo com Marli Gonçalves, moradora da vizinhança, até animais peçonhentos foram encontrados. “Essa situação começou há cerca de quatro anos. Desde então, a gente vive com medo dentro de casa. Já apareceu cobra, rato, barata e muitos outros animais que a gente nem conhece. É uma situação complicada viver desse jeito”, disse a moradora.

Cadeiras, armários, sacolas plásticas, garrafas pet e muitos outros objetos faziam parte do cenário insalubre. Além do lixo, quem passava pela frente da casa sentia um forte odor por conta dos materiais acumulados. Segundo o morador da região, Miguel Arcanjo, era um local desagradável, principalmente por ser na região central da capital.

Foram necessárias 13 caçambas para o recolhimento do lixo

“Infestação de ratos, baratas e um fedor insuportável. Eu agradeço muito a essa nova gestão do prefeito Léo Moraes, que com toda a equipe veio aqui e retirou essa grande quantidade de lixo. Eu passei agora aqui pela frente e fiquei muito feliz em ver a transformação desse trecho. Parabéns a toda equipe que fez esse trabalho”, disse o morador.

A Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) também realiza acompanhamento e apoio psicossocial à moradora da casa. “Primeiro papel é entender a pessoa e depois vamos fazer o plano de atendimento psicossocial dessa senhora. Estamos aqui para apoiar nas questões socioassistenciais e vamos continuar acompanhando toda a situação”, disse o psicólogo da Semasf, Giovany Lima.

Uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) também esteve no local após receber uma denúncia de maus-tratos de animais no local. O veterinário e ficais conversaram com a moradora, mas ela não autorizou a entrada da equipe na residência.

Vale destacar que o distúrbio dos acumuladores compulsivos é caracterizado pelo recolhimento excessivo e incapacidade de descartar coisas, gerando fortíssima repercussão comportamental e cognitiva, além de possibilitar a presença de animais transmissores de doenças.

Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

da redação FM


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