Em um cenário político marcado por tensões e debates acalorados, o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil se encontra no centro das atenções ao lidar com um caso de grande repercussão. Nesta terça-feira (25/3), a Primeira Turma do STF formou maioria contra a preliminar que solicitava a análise do julgamento envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro em Plenário. Essa decisão destaca a complexidade e a importância do processo em questão.
A defesa de Bolsonaro e outros acusados buscava levar o caso ao plenário completo da Corte, onde seria julgado pelas duas turmas. No entanto, apenas o ministro Luiz Fux votou a favor dessa proposta, ressaltando que a “matéria não é tão pacífica assim”. A Primeira Turma, composta por ministros de renome, continua a analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta trama de golpe de Estado no contexto das eleições de 2022.
- Em dezembro de 2023, com a PET 12.100 já em curso, o STF alterou seu Regimento Interno para que as ações penais originárias deixassem de ser julgadas pelo Plenário e passassem a tramitar nas Turmas.
- Agora, há apenas duas semanas do meu julgamento, o STF mudou novamente seu entendimento sobre a prerrogativa de foro, ampliando sua competência para alcançar réus que não exercem mais função pública - contrariando jurisprudência consolidada desde 2018.
- No meu caso, a própria acusação afirma que os supostos atos teriam ocorrido durante e em razão do exercício da Presidência da República, o que atrairia não só o foro por prerrogativa de função (segundo eles mesmos!), mas todas as garantias a ele inerentes - incluindo o julgamento pelo Plenário, nos termos do art. 5º, I, do Regimento Interno do STF, que estabelece expressamente essa competência quando se trata de crime comum atribuído ao Presidente da República.
- Preservar o foro por um motivo “carimbado”, mas negar o julgamento pelo órgão competente, é transformar a Constituição e o Regimento em um self-service institucional: escolhe-se o que serve ao objetivo político do momento e descarta-se o que poderia garantir um julgamento minimamente justo.
- O Supremo faria isso se o réu fosse outro ex-Presidente? O momento “conveniente” dessas alterações mostra que a regra foi criada para mim e, depois de mim, poderão mudar novamente. Pior: quando se tratava do meu opositor, o Supremo anulou tudo justamente dizendo que não foi obedecido o foro competente!
- Trata-se da sequência de casuísmos mais escandalosa da história do Judiciário brasileiro: adaptações regimentais e mudanças jurisprudenciais feitas sob medida, com nome, sobrenome e prazo de validade. Com a palavra, juristas, legisladores e todos os que estão enxergandos esses absurdos...
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O julgamento em questão envolve figuras proeminentes do cenário político e militar brasileiro. Entre os acusados estão Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Mauro Cid, tenente-coronel do Exército; Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
A denúncia, apresentada pela PGR, alega a existência de um “núcleo” que teria planejado um suposto golpe de Estado durante as eleições de 2022. Este julgamento não visa determinar a culpa ou inocência dos acusados, mas sim decidir se o Supremo abrirá uma ação penal, iniciando assim um julgamento criminal.
Como está o julgamento?
O procedimento adotado pelo STF para este caso é detalhado e rigoroso. A análise começou com uma sessão matutina, seguida por uma segunda sessão à tarde. Durante essas sessões, foram ouvidas as sustentações orais da acusação e da defesa. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, teve 30 minutos para apresentar sua argumentação, enquanto a defesa de cada acusado dispôs de 15 minutos para suas considerações.
O advogado e professor de Direito Penal Armando de Mattos Júnior esclarece que, tecnicamente, não se trata de um “julgamento”, mas de uma audiência inicial. Essa etapa é crucial para determinar se há elementos suficientes para abrir um processo criminal contra os acusados.
O que está em jogo para o STF e o Brasil?
STF – Créditos: depositphotos.com / diegograndi
O desenrolar deste caso tem implicações significativas para o sistema judiciário e político do Brasil. O STF, como guardião da Constituição, desempenha um papel vital na manutenção do estado de direito e na garantia de que todos, independentemente de sua posição, sejam responsabilizados por suas ações. A decisão de prosseguir ou não com um julgamento criminal contra figuras tão influentes será um teste importante para a independência e a integridade do judiciário brasileiro.
Além disso, o caso reflete as tensões políticas e sociais que o Brasil enfrenta, destacando a necessidade de um sistema judiciário forte e imparcial. À medida que o país observa atentamente o desenrolar dos eventos, o STF continua a desempenhar seu papel crucial na proteção da democracia e dos direitos fundamentais.
Ficará conhecido como o processo mais porco da história da nossa república, ganhando talvez até mesmo daquele que liberou Lula por conta do CEP.
Vídeo:
John W. Peters
@o_incensuravel
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Se confirmada, a condenação de Bolsonaro e seu entorno, nos moldes atuais, com todas as falhas e atropelos processuais, será no futuro conhecida como a verdadeira "minuta do golpe". A primeira turma do STF está, nesse momento, registrando seus nomes nessa confissão histórica.
A máfia de Toga, autoritária e antidemocrática à serviço da extrema esquerda, está agindo arbitrariamente para perseguir e prender seus opositores políticos ou aqueles que expressam sua oposição ao sistema criminoso que eles operam. É imperativo que o povo brasileiro se levante! Não existe mais democracia neste país. A lei é exercida pelo ditador AM e pelos seus apoiadores infiltrados em praticamente todas as instituições, incluindo no próprio poder judiciário brasileiro.
CADÊ os juristas, legisladores? Não estão enxergando as ILEGALIDADES cometidas pelos ministros políticos do STF? Ou o ódio e a IDEOLOGIA não permitem que enxerguem? #BolsonaroÉInocente#EleicaoSemJBeGolpe !
Até um petista coerente, se é que existe, sabe que isso é perseguição política e vou mais além, medo de perder as eleições 2026, ou melhor, continuarem no poder. Mas sabe? Um cristão pensa diferente, eu sei que o verdadeiro julgamento, eles não escaparão. Salmos 9:7.
Aos leitores, ler com atenção!
Este site acompanha casos Policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário.
Recomenda - se ao leitor critério ao analisar as reportagens.