‘Vovó do Crime’ é presa os 81 anos, após uma vida de delitos desde 1966

‘Vovó do Crime’ é presa os 81 anos, após uma vida de delitos desde 1966

 

Polícia - Créditos: depositphotos.com / zeferli@gmail.com



A trajetória de Marlene de Paiva Teixeira no mundo do crime começou há quase seis décadas. Com a primeira anotação criminal registrada em 1966, quando tinha apenas 22 anos, Marlene foi enquadrada na extinta Lei da Vadiagem. Desde então, sua ficha criminal se expandiu consideravelmente, refletindo uma vida dedicada a atividades ilícitas em várias regiões do Brasil.


Ao longo dos anos, Marlene esteve envolvida em uma série de crimes que vão desde furto até extorsão. Em 1997, ela foi acusada de furto em Uberlândia, Minas Gerais. No estado do Rio de Janeiro, suas atividades criminosas se estenderam por diversos bairros e cidades, incluindo Tijuca, Ricardo de Albuquerque, Penha, Natividade e Bom Jesus do Itabapoana.

Como foi a prisão da ‘Vovó do Crime’?

'Vovó do Crime' é presa os 81 anos, após uma vida de delitos desde 1966
Vovó do Crime – Foto: PCRJ

Marlene de Paiva Teixeira, aos 81 anos, foi presa na última terça-feira (25/3) ao lado de seu filho, Holywaldo Bruno de Paiva Macedo, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Ambos foram acusados de extorsão, um crime que já constava em sua ficha criminal em múltiplas ocasiões. A prisão foi efetuada por policiais civis da 23ª DP (Méier), após uma investigação que revelou seu envolvimento em um esquema de extorsão.

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De acordo com os agentes, uma mulher de 65 anos foi abordada por três indivíduos — duas mulheres e um homem — que afirmaram estar armados e a forçaram a entrar em um carro. No veículo, roubaram seus pertences e a levaram até uma agência bancária, onde a obrigaram a realizar saques e contratar empréstimos, esvaziando sua conta.

Após o ocorrido, a vítima procurou a 23ª DP e relatou que Marlene se aproximou dela na rua, alegando estar perdida. Ao parar para ajudar, a idosa foi surpreendida pela chegada de Holywaldo e de outra mulher, que participaram da ação criminosa. Na delegacia, a vítima reconheceu Marlene e seu filho por meio de fotografias.



Com base nas imagens das câmeras de segurança do banco, os investigadores identificaram Marlene como a líder do grupo, apesar de sua idade avançada e aparência frágil. A polícia segue apurando o caso para localizar e prender a terceira envolvida no crime.

Como Marlene se tornou líder de um grupo criminoso?

A liderança de Marlene no grupo criminoso surpreende muitos, especialmente devido à sua idade e aparência frágil. No entanto, a polícia afirma que sua experiência e astúcia a tornaram uma figura central nas operações do grupo. Marlene é acusada de planejar e executar estratégias para extorquir vítimas, utilizando seu conhecimento adquirido ao longo de décadas de atividades ilícitas.

Além de extorsão, Marlene tem passagens por roubo, divulgação de informações confidenciais e associação criminosa. Sua habilidade em manipular situações e pessoas é um dos fatores que a mantiveram ativa no mundo do crime por tanto tempo.

Como estão as investigações?

As investigações continuam em andamento para identificar e prender a terceira pessoa envolvida no crime recente. A polícia está analisando imagens de câmeras de segurança e outras evidências para desmantelar completamente o grupo criminoso liderado por Marlene. A prisão de Marlene e seu filho representa um passo significativo na luta contra o crime organizado na região.

As autoridades esperam que a captura de Marlene sirva como um alerta para outros envolvidos em atividades criminosas. A persistência da polícia em investigar e prender criminosos, independentemente de sua idade ou histórico, demonstra um compromisso contínuo com a segurança pública.

A história de Marlene de Paiva Teixeira levanta questões sobre as motivações e circunstâncias que levam uma pessoa a se envolver no crime por tanto tempo. Sua trajetória é um exemplo de como o crime pode se tornar um estilo de vida, especialmente quando não há intervenções eficazes ao longo do tempo.


TBN

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