Vídeo: vereadores denunciam possíveis crimes ambientais no Ecoparque e pedem apoio técnico para emissão de relatório

Vídeo: vereadores denunciam possíveis crimes ambientais no Ecoparque e pedem apoio técnico para emissão de relatório


As graves irregularidades no aterro sanitário de Porto Velho voltaram ao centro das atenções após uma visita de fiscalização realizada nesta quarta-feira (16) por uma comissão de seis vereadores ao Ecoparque, gerenciado pela Amazon Fort. O grupo, formado por integrantes das comissões de Obras, Meio Ambiente, Saneamento e Constituição e Justiça da Câmara Municipal, apura possíveis crimes ambientais cometidos no local.

A inspeção ocorreu após uma série de denúncias divulgadas pela imprensa e em redes sociais, que apontam supostos despejos irregulares de resíduos e descarte inadequado de chorume — líquido tóxico proveniente da decomposição do lixo. A situação se agravou depois que o vereador Marcos Combate (Agir), um dos primeiros a denunciar os fatos, foi impedido de entrar no local por funcionários da empresa, mesmo no exercício de sua função fiscalizadora, garantida pela Lei Orgânica do Município.

Diante da gravidade do cenário, os parlamentares pediram o apoio de técnicos da Câmara para que acompanhem uma nova visita ao aterro, com o objetivo de elaborar um relatório detalhado e embasado sobre as condições do Ecoparque.

Durante a visita, o vereador Fernando Silva, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, classificou a situação como alarmante. “Recebemos denúncias graves sobre o descarte de dejetos diretamente na natureza. Estivemos no local acompanhados do secretário de Meio Ambiente e vimos de perto o risco que isso representa, inclusive para o lençol freático da cidade”, afirmou.

Fernando também denunciou a ausência de coleta seletiva no Ecoparque. “Todo o lixo é jogado e coberto com mais lixo. Não há qualquer separação ou reciclagem, o que, além do impacto ambiental, representa uma enorme perda econômica e social para Porto Velho. A cidade poderia estar gerando emprego e renda com esse material, inclusive envolvendo trabalhadores da Vila Princesa, que hoje estão desempregados”, destacou o parlamentar.

Outra preocupação relatada foi em relação à área onde é despejado o chorume. Segundo os vereadores, o local carece de fiscalização constante e medidas efetivas de controle ambiental.

A comissão pretende aprofundar as investigações e cobra mais transparência na atuação da Amazon Fort. Os vereadores também não descartam acionar o Ministério Público e órgãos ambientais estaduais e federais para garantir a responsabilização em caso de irregularidades confirmadas.



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da  redação
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